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O Belo e o Destino — Uma introdução à Filosofia

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Kátia Silva Araújo Aluna do mestrado em Filosofia, na linha de pesquisa em Estética e Filosofia da Arte, do Departamento de Pós-Graduação em Filosofia da Universidade Federal de Minas Gerais. araujokatia@yahoo.com.br Gonçalves, Márcia Cristina Ferreira O Belo e o Destino — Uma introdução à Filosofia de Hegel. São Paulo: Edições Loyola, 2001. Além de ser uma abrangente introdução sobre os Cursos de Estética de Hegel, o livro de Márcia Gonçalves também faz uma abordagem geral sobre a filosofia hegeliana. Nesta obra, a autora apresenta os aspectos próprios da filosofia da arte em Hegel, e ainda, para um perfeito entendimento das problemáticas por ela levantadas, Gonçalves também perpassa por fundamentos éticos e políticos, fundamentais no percurso da Estética de Hegel em seu delineamento histórico. Inicialmente este arcabouço histórico, no sistema hegeliano, tem como denominação a expressão "espírito de um povo", também essencial para o entendimento histórico da Estética hegelia

Sobre virtudes e vícios

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Sobre virtudes e vícios Aristóteles; tradução: M. Reus EnglerI IUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Encontra-se atualmente em período de doutorado sanduíche no Departamento de Filologia Clássica da Philipps Universität de Marburgo, Alemanha, com bolsa Capes. reusengler@gmail.com Nota do tradutor Ao texto intitulado "Sobre virtudes e vícios" apõe-se o duplo asterisco que, na edição das obras completas de Aristóteles, é sinal de autoria espúria. Segundo um de seus tradutores, H. Rackham – que se baseia nas lições de Susemihl e Zeller –, ele teria sido composto entre o primeiro século a.C e o primeiro d.C, por autor que, sem muita profundidade e argúcia (haud magni ingeni), segue as tendências do período eclético (a philosopho ecletico) e tenta resumir e conciliar (conciliare studebat) a ética aristotélica com elementos de filosofia platônica (tripartição da alma) e alguns rasgos de estoicismo, como se percebe pela antítese entre louvar/censurar. Assim, a primeira dat

O país em que pássaros adivinham sua sorte

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O país em que pássaros adivinham sua sorte Revista Prosa Verso e Arte  Joobin Bekahrad/ BBC Brasil A tradição do fal-e Hafez, um jogo de cartas com trechos de poesia, tem sido praticada no Irã – e em outras partes do mundo de língua persa – há séculos. Eu passeava ao pé das montanhas de Teerã com meu amigo Jamshid e Shirin, uma garota pela qual ele estava interessado. Um amigo dela tinha acabado de ser diagnosticado com câncer, e Jamshid e eu tentávamos consolá-la, insistindo que tudo acabaria bem – mas sem sucesso. Enquanto caminhávamos, nos deparamos com um idoso cheio de rugas e um canário empoleirado em uma pequena caixa feita de cartões coloridos. “Espere”, disse Shirin, andando em direção a ele enquanto tirava dinheiro de sua bolsa. Ela entregou uma nota, fechou os olhos e juntou as mãos enquanto o passarinho pulou e selecionou um cartão com o bico. Enquanto lia o poema escrito no verso, um sorriso surgiu em seu rosto. “O que ele diz?”, Jamshid lhe perguntou. “Graças a Deus”, Shi

“Não posso fugir da minha vida, nem regressar a tempo ao outro tempo.”

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Artes e fotografia “Não posso fugir da minha vida, nem regressar a tempo ao outro tempo.” – Frida Kahlo Revista Prosa Verso e Arte “Ninguém é mais do que uma função – ou parte de uma performance total: A vida passa e abre caminhos, que não são percorridos em vão” – Frida Kahlo, no livro “O diário de Frida Kahlo: um autorretrato íntimo”. [tradução de Mário Pontes; introdução de Frederico Moraes]. 3ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. “Experimentei os lápis apontados para o ponto infinito que olha sempre para frente: o verde-tépida e boa luz Magentaasteca. velha tlapali sangue de atum, o mias vivo e mais antigo cor de pimentão” – Frida Kahlo, no livro “O diário de Frida Kahlo: um autorretrato íntimo”. [tradução de Mário Pontes; introdução de Frederico Moraes]. 3ª ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 2012. Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon, conhecida como Frida Kahlo, nasceu no dia 6 de julho de 1907 em Coyoacan, no México. Em 1925, aos 18, enquanto estudava medicina, sua vida

25 Filmes sobre Espiritualidade e Autoconhecimento para refletir e expandir a sua consciência

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Por Revista Prosa Verso e Arte “A humanidade precisará de uma nova forma de pensar se quiser sobreviver” Assistir bons filmes, ler livros inspiradores, ouvir músicas que tocam o coração. Todas essas práticas podem nos trazer profundos ensinamentos e contribuir para nossa evolução espiritual. Dica: Alguns filmes com legendas podem ser vistos no youtube, links nos filmes. Caso queira você ainda pode fazer uma busca no mesmo canal e encontrar vários deles dublado. Outros estão disponíveis no netflix. A indicação consta na sinopse de cada filme. E no final da matéria você encontra ainda uma dica super especial, veja lá! “O cinema é um modo divino de contar a vida” – Federico Fellini Confira essa lista tão especial e deixe seu comentário e dicas no final da matéria. Boa travessia! Observando que uma lista nunca é completa e tampouco agrada a todos, são apenas algumas referências, existem centenas de outros documentários e filmes sobre a temática. Yoga: arquitetura da paz | On Yoga: the arch